Diagnóstico precoce do Câncer de Mama | “Com a palavra: as especialistas!” #OutubroRosa

No início do Outubro Rosa, visitamos algumas Médicas, que compartilharam informações importantes sobre o Câncer de Mama e a saúde da mulher. Agora queremos compartilhar com vocês essas conversas! Começa o: “Com a palavra: as especialistas!” E uma das nossas primeiras convidadas é a Dra Angela C. Parizotto. Aproveitamos também para deixar aqui o convite para o Talks and Drinks em Estrela. Veja mais informações aqui.

 

Diagnóstico precoce do Câncer de Mama |

 

O Câncer de Mama é um dos tipos de câncer mais frequentes, sendo o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. O Câncer de Mama é relativamente raro antes dos 35 anos e sua frequência aumenta significativa após os 50 anos de idade. As estimativas para o ano de 2018 são de 59.700 novos casos no Brasil.

A prevenção deste tipo de câncer não é totalmente possível, pois os fatores envolvidos no processo de desenvolvimento tumoral são múltiplos. Entre os fatores de risco bem estabelecidos, possíveis alterações genéticas, alimentação, nutrição e atividade física são importantes. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o Câncer de Mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.

Outra forma importante de prevenção é a detecção precoce do Câncer de Mama, sendo realizada através do rastreamento populacional. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, todas as mulheres devem fazer Mamografia anual a partir dos 40 anos, não havendo idade específica para o término do rastreamento.

Para mulheres de médio e alto risco, como mulheres com história pessoal ou familiar, por exemplo, o rastreamento pode ser individualizado conforme necessidade de cada pessoa, sendo em algumas situações iniciado antes dos 40 anos. É importante salientar que o exame de rastreamento é a Mamografia, não sendo adequada sua substituição por outros métodos de imagem.

É frequente a dúvida sobre os riscos de realizar a Mamografia. A ciência mostrou que a Mamografia é um exame seguro de se realizar, com doses baixas de radiação e sem riscos adicionais para a mama ou para a tireóide. De acordo com a necessidade, o médico encaminhará exames de imagem complementares.

Se você tem dúvidas sobre os cuidados e a saúde das suas mamas, consulte um Mastologista. PREVINA-SE!

 

Dra Angela C. Parizotto – CRM-RS 31091

Especialização em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Fêmina – HF/GHC (RQE 21826)
Especialização em Mastologia pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPA ( RQE 24689)
Mestre em Ginecologia e Obstetrícia pela UFRGS
Médica Mastologista do Hospital Bruno Born
Professora de Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia da Univates

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